Apesar de o Sport ocupar a vice-lanterna (12 pontos) passadas as 14 rodadas iniciais, o presidente João Humberto Martorelli insiste que a meta do Sport está mantida no Brasileirão: terminar entre os quatro primeiros e, assim, garantir vaga na Libertadores do ano que vem. O mandatário rubro-negro se apega ao fato de o time ter “totais chances matemáticas” para isso. No entanto, em coletiva na manhã desta segunda-feira (11), na Ilha do Retiro, ficou devendo dizer como a equipe vai fazer para encontrar um futebol compatível ao G-4.
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“A meta continua. Nós ainda temos chances matemáticas de ficar entre os quatro primeiros. Não pode abdicar da ideia de chegar na frente, como grande clube que é. Qual a meta compatível com a nossa tradição? É brigar pela Libertadores”, disse Martorelli. “Minha expectativa não é que o Sport continue jogando mal. Se você não acredita, se há quem não acredite, tudo bem", disse
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"Não estou dizendo isso para enganar a torcida ou para jogar para a plateia. Estou dizendo porque esse é o desejo sincero da direção, que o Sport reencontre o caminho do melhor futebol sob o comando do técnico Oswaldo de Oliveira. Que a gente consiga encaixar as peças, que o planejamento dê certo. Não posso fazer a estratégia do clube para ficar me segurando em 16º. Não posso me conformar com a situação que o Sport está. O Sport vai reagir, vai encaixar... nosso grupo é muito bom. Está precisando de algumas correções. E tenho certeza que vai acontecer. Vamos sair do Z-4”, completou.
Martorelli aproveitou a coletiva para dizer que o Sport pretende anunciar mais três reforços até o fim desta semana: um lateral-direito, um meia e um atacante. O presidente voltou a reclamar das dificuldades do mercado do futebol brasileiro em 2016. “Expliquei que estamos empenhados em fazer as contratações, mas o mercado está difícil e não quero contratar qualquer atleta. Não quero qualquer um. Temos um mercado difícil porque os clubes não querem liberar (atletas) e estão com dinheiro. O Sport só começou a ter dinheiro para atuar nesse mercado a partir de abril, quando entrou a parte importante da negociação com a Globo. Temos essa dificuldade e estamos enfrentando mesmo com dinheiro. Além disso, tem o efeito China. Tem muita gente fora... nos Emirados Árabes, Arábia. Estamos procurando no mercado nacional. Se demorou não foi porque a gente quis”, afirmou.