INSPIRAÇÃO

Claudinei Oliveira se inspira no basquete na hora de armar o Sport

Treinador quer o Leão aplicando a transição rápida e sendo efetivo quando for ao ataque

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 19/05/2018 às 12:23
Foto: Bobby Fabisak/ JC imagem
Treinador quer o Leão aplicando a transição rápida e sendo efetivo quando for ao ataque - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/ JC imagem
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Em tempos de playoffs da NBA, o técnico Claudinei Oliveira tem buscado inspiração na liga de basquete norte-americana na hora de armar a equipe do Sport. A filosofia implantada pelo comandante rubro-negro é a mesma que costuma ser aplicada nas quadras dos EUA: transição ofensiva rápida, efetividade nos arremates e organização defensiva quando não estiver com a posse de bola.

“Com a bola temos de jogar de maneira vertical. O cenário ideal é que todas as vezes que tivéssemos a bola conseguisse finalizar em gol, como se fosse em um jogo de basquete da NBA. Tenho a bola, vou lá e busco cruzar, chutar e finalizar a jogada. Toda vez que se tem a posse de bola é uma chance de fazer o gol. Por isso, temos que desperdiçar o mínimo possível”, comentou Claudinei.

Nas três primeiras partidas à frente do Leão, Oliveira já conseguiu traduzir a sua metodologia de trabalho em números. De acordo com o Footstats (site especializado em estatísticas futebolísticas), em cinco rodadas, o Sport é a segunda equipe que mais finaliza correto no Brasileirão, com 36 chutes na meta adversária, atrás apenas do Atlético-MG (40). “Se tem a posse de bola e não finaliza é uma posse enganosa. Imagino montar sempre um Sport competitivo, organizado taticamente para que possa sempre entrar em campo com a ambição de fazer o gol. Com mais ou menos posse, isso pra mim não importa. O que importa é fazer o gol e ganhar o jogo”, pontuou.

PEGADA

O discurso sobre a aplicação tática dentro das quatro linhas não é só para o setor ofensivo. Claudinei também exige o mesmo empenho quando se trata de marcação. Ainda segundo o Footstats, o time rubro-negro é o quarto que mais desarma corretamente, com 96 roubos de bola.

“É preciso ter uma equipe muito organizada sem a bola. É preciso disciplina na marcação, até mesmo por conta no nível dos adversários que estamos enfrentando. Temos a mentalidade de defender bem e com a bola buscar o gol. Contra o Cruzeiro, por exemplo, tivemos 45% de posse de bola, mesmo assim finalizamos a mesma quantidade do nosso adversário, lá no Mineirão. Isso mostra que estamos buscando sempre o gol adversário”, ponderou.

Diante do Timão, que também gosta de atuar fechado e sair rapidamente para o ataque, Oliveira está atento para o perigo do confronto. “O Corinthians gosta de ser atacado e jogar contra-ataque. Não podemos atacar de qualquer jeito e desguarnecer lá atrás”.

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