Depois de ser denunciado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva pelo meia-atacante Gabriel, por falta de fair play financeiro, o Sport virou alvo de outras três ações no STJD. O volante Deivid cobra R$ 1,5 milhão, enquanto o zagueiro Max exige R$ 400 mil e o volante Ferreira pede R$ 250 mil. As ações foram feitas pelo advogado João Chiminazzo, que explicou a situação.
"Realmente eu entrei com essas três ações, eu fui procurado pelos jogadores. Em relação ao Max e Ferreira, são jogadores que tinham contrato até o final do ano de 2018, eles saíram do clube sem o pagamento dos salários de setembro, outubro, novembro, dezembro, décimo terceiro, férias, uma parte do FGTS. Então eu entrei com uma ação para cobrar esses valores", explicou o advogado, em entrevista ao repórter Filipe Farias, para a Rádio Jornal.
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DEIVID
Em relação ao volante Deivid, que pediu para deixar o Sport no começo da semana, o advogado João Henrique Chiminazzo afirmou que ele tem uma situação diferente, já que ainda tem contrato com o clube. Com mais de três meses de salários atrasados, o volante entrou com o pedido de rescisão contratual, como previsto na Lei Pelé.
"A situação do Deivid é um pouco diferente. Ele está no clube, tem contrato até o final de 2019, mas também está com esses mesmo salários atrasados e o clube já sinalizou que não tem condições de honrar com esses pagamentos e de manter os salários dele. O artigo 31 da Lei Pelé diz que a falta de pagamento de salário por três meses ou mais é motivo de rescisão indireta do contrato de trabalho, então a gente entrou com esse pedido", declarou o advogado de Deivid.
A reportagem do Jornal do Commercio procurou o Departamento Jurídico do Sport, mas não obteve êxito. A Assessoria de Comunicação do clube informou que os advogados rubro-negros ainda estão estudando os casos para posteriormente se pronunciarem oficialmente.