APRENDIZADO

Irmã de Juninho Pernambucano foi professora de zagueiro do Sport

Betinha lecionou Educação Física para o prata da casa Chico e não esconde o orgulho do ex-aluno

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 27/01/2019 às 9:21
Foto: Williams Aguiar/ Sport
Betinha lecionou Educação Física para o prata da casa Chico e não esconde o orgulho do ex-aluno - FOTO: Foto: Williams Aguiar/ Sport
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A boa estreia do prata da casa Chico pelo profissional do Sport, na última quarta-feira, no triunfo diante do Vitória de Santo Antão, pode até ter causado surpresa em alguns. Porém, não para Ana Elizabeth Martins Reis, ex-professora de educação física do zagueiro rubro-negro. Betinha, como é conhecida no Colégio Vera Cruz, é irmã do ex-meia Juninho Pernambucano e revela que sempre procurou incentivar Chico na carreira e compartilhar as lutas que o seu irmão passou até se tornar um atleta profissional.

“Bateu uma emoção grande quando o vi jogando no profissional. Passa um filme na cabeça de todo professor. Poxa, vi aquele garoto pequeno e agora é um homem. Ele tem talento e vai vingar. É gratificante para mim ver que ele se tornou um jogador”, disse Betinha à reportagem do Jornal do Commercio. “Na época que ele (Chico) era meu aluno, eu era boleirona. O meu irmão ainda jogava e eu me envolvia mais. E sempre dizia para o Chico... ‘Veja o Juninho, não deixe de acreditar’. Mas, ao mesmo tempo, incentivava a não largar os estudos. Pois, caso ele não desse certo no futebol, poderia seguir em outra coisa”, contou Betinha.

O carinho que a professora sempre teve com Chico foi reconhecido pelo zagueiro. “Betinha sempre foi uma incentivadora para eu conseguir alcançar o meu sonho de seguir nessa carreira tão difícil. Quando a gente está começando, nem sempre temos a certeza que vamos virar (um atleta profissional). Então, ela me incentivava a jogar e a estudar também, assim como ela aconselhou Juninho (Pernambucano).

BOM DE BOLA

Com a voz emocionada falando do ex-aluno, Betinha garantiu que Chico nunca lhe deu trabalho nas aulas. Desde que a atividade nas quadras fossem futebol. “Ele sempre foi seco por bola. Não me dava aperreio, mas ele só queria saber de jogar futebol. Brigava com ele porque a gente tinha de praticar outros esportes. Mas ele sempre foi diferenciado. O talento dele não era só no futebol, mas também se sobressaia nas outras modalidades. Tudo que tinha bola era se destacava”, elogiou a professora.

Depois da estreia no profissional, agora Chico terá pela frente mais um desafio, o seu primeiro clássico. E, terá uma torcida especial. “Antes mesmo de meu irmão se tornar jogador, nossa família era Sport. E, domingo (hoje), estarei nas cadeiras da Ilha torcendo pelo meu time e por Chico”.

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