Nas quatro partidas no comando do Sport, Guto Ferreira utilizou apenas 61% dos jogadores que tem à disposição no elenco - 19 jogadores atuaram com o treinador, dos 31 que compõem o plantel rubro-negro. Número relativamente baixo. Porém, nesse primeiro momento, o técnico leonino optou pela manutenção de uma base a fim de acelerar o processo de entendimento do time quanto ao seu trabalho, garantir o entrosamento em campo e, por fim, criar uma identidade.
“Ao mesmo tempo que você tem de trabalhar com uma equipe base, também precisa trabalhar com o restante do grupo, porque pode precisar de alguém que não vem jogando e, quando o jogador entrar, o time não vai sentir e não vai afetar o conjunto. No dia a dia, o que um atleta faz, o outro da mesma posição também faz. O treinamento faz com que todos saibam a movimentação básica que tem de fazer em campo. E sempre está motivando e valorizando cada um”, explicou Guto Ferreira.
Titular nos últimos três jogos, Ronaldo concorda com a método de trabalho do treinador rubro-negro. “Acho que a repetição (do time) é fundamental para o entrosamento, a compactação, saída dos contra-ataques e também no setor defensivo. Ganhamos muito com a chegada do professor. Ele vem mantendo essa base, colocando sua filosofia de jogo, como pensa e como quer que a equipe jogue. Sem muitas mudanças de um jogo para o outro. Isso tem sido proveitoso. Além disso, o professo treina os mesmos trabalho com a equipe titular e a que está no banco. Temos um elenco qualificado, por isso, quem entra no decorrer dos jogos dá conta do recado e a equipe não perde em rendimento”, falou o volante.
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Apesar de nesse primeiro instante a necessidade maior era pela repetição de um time base, Guto sabe que mais na frente vai precisar rodar o elenco. “Muitas vezes vou prazer fazer mudanças. Algumas para o jogador treinar mais, outras para colocar um atleta para jogar, dar condição para todos e sentir quem é quem até achar os melhores 11. Além disso, em algum momento, os resultados podem não acontecer e tem de deixar a repetição de lado... E quem vem (do banco) encontra o trabalho mastigado e executa melhor”, ponderou Ferreira.
QUEM NÃO ENTROU
Os jogadores que ainda não atuaram com Guto: os goleiros Magrão, Luan Polli e Lucas; os zagueiros Cleberson, Chico, Walber e Renato Oliveira; os volantes Thallyson e João Igor; os meias Pablo Pardal e Pedro Maranhão; e o atacante Hyuri. O volante Yago só poderá jogar na Série B.