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Estatuto do Sport exigirá gestão com responsabilidade fiscal e transparência

Conselho Deliberativo do Sport se reuniur na terça-feira para debater as mudança no estatuto do clube. Novo documento vai trazer modernidade e transparência

JC Online
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Publicado em 15/01/2020 às 11:45
Williams Aguiar/Sport Club do Recife
Conselho Deliberativo do Sport se reuniur na terça-feira para debater as mudança no estatuto do clube. Novo documento vai trazer modernidade e transparência - FOTO: Williams Aguiar/Sport Club do Recife
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O Conselho Deliberativo do Sport se reuniu na noite da terça-feira para debater mudanças no estatuto do clube. De acordo com o vice-presidente do CD, Ricardo de Sá, as propostas seguem o novo modelo da lei de responsabilidade fiscal, que prevê maior transparências e controle financeiro rigoroso. As propostas foram elaboradas e apresentadas aos membros do conselho. O documento, porém, é extenso e nova sessão está marcada para fevereiro para finalizar o debate e realizar a votação. Após a aprovação do novo estatuto por parte do Conselho Deliberativo, haverá uma assembleia geral para votação dos sócios.

O vice-presidente Ricardo de Sá explicou que o estatuto do Sport não está de acordo com a legislação vigente. "Vamos enviar as propostas por e-mail para consolidar. Nas próximas sessões vamos fazer a votação. Os pontos já são unanimes. Vamos votar separadamente os destaques. O estatuto do Sport não está de acordo com a legislação vigente. Então vamos lançar mudanças para deixar o documento moderno, mais democrático seguindo a lei de  responsabilidade fiscal, com controle financeiro mais rigoroso", argumentou o vice-presidente.

Ricardo de Sá destacou que as alterações vão resultar em maior fiscalização do executivo, evitando ações de uma gestão temerária. Ele explicou "Com isso, vamos estar atendo ao modelo de gestão desonesta e inconsequente, que gasta muito mais do que pode", comentou o dirigente, que completou. "Nós estamos mudando a forma de gerir o clube para ficar mais moderno, no que diz respeito ao controle, transparência. Isso vai interferir na política do clube. Hoje o conselho é 100% vinculado a gestão, o que engessa o controle sobre o executivo. Não é que seja subordinado, mas segue a mesma linha ideológica e isso pode afrouxar o controle. Isso pode gerar um descontrole como aconteceu no passado e estamos observando as consequências até hoje", falou Ricardo de Sá, que  também pontuou sobre o surgimento do novo códio de ética. "O estatuto é muito econômico nesse aspecto. Não especifica regras e punições".

ELEIÇÕES EM NOVEMBRO 

O novo estatuto também prevê a alteração nas eleições do clube. O novo documento pretende antecipar as eleições para o mês de novembro - geralmente acontece em dezembro - e trocar o dia da votação da segunda-feira para um sábado. "Muitos sócios reclamam que estão trabalhando e não podem participar da votação. Além disso, com a antecipação para novembro, a nova gestão terá maior tempo hábil para assumir e preparar o plano de gestão, o planejamento estratégico para a próxima temporada", concluiu.  

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