O empate em 2 a 2 entre Sport e Imperatriz-MA teve um sabor amargo para a torcida rubro-negra. Com o 2 a 0 no placar, a vantagem ruiu e o time levou dois gols nos minutos finais do jogo, aos 42 e aos 43 do segundo tempo. Mas a curiosidade maior pelos gols é que, quem o marcou, foi um recifense, criado no Zumbi do Pacheco, comunidade que pertenceu por muito tempo ao bairro do Ibura.
Cesinha entrou aos 17 minutos da etapa final, no lugar de Lucas Campos. Discreto em campo até então, esteve no lugar certo e na hora certa para marcar nos últimos minutos. Ao fim da partida, acabou eleito como o craque da partida pela Rádio Jornal e relatou a felicidade com a atuação na terra natal.
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“A gente sempre imagina coisas maravilhosas e sou muito grato a Deus por isso. Agradeço também à minha família, que estava toda aqui no estádio, meus amigos que vieram e os que sempre acreditaram em mim. Sou daqui do Recife, do Ibura, Zumbi do Pacheco. Amanhã estou de folga, viajamos só à noite, e vou curtir e aproveitar este momento com minha família e agradecer a Deus também”, contou.
Aos 27 anos, Cesinha teve passagens por times de menor expressão no futebol nordestino. Iniciou a carreira em Vitória de Santo Antão, no Vera Cruz, e foi campeão da Série A2 do Campeonato Pernambucano. Depois rodou por mais clubes no estado e rodou pela Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. No Imperatriz-MA, tem a maior chance da carreira. Em sua segunda partida pelo Cavalo de Aço, teve uma atuação para se lembrar por toda a carreira.
“Comecei no Vera Cruz em 2014, fui feliz lá, campeão e subi o time para a primeira divisão. Joguei também no Vitória (das Tabocas), joguei no Afogados e subi para a primeira divisão. No América, em 2016, quebramos um tabu vencendo aqui (o Sport, na Ilha do Retiro) por 1 a 0. Depois fui para a Paraíba, passei por alguns clubes lá, fui feliz e estou aqui no Imperatriz-MA. Espero ajudar”, encerrou.