Lindemberg Alves Fernandes, de 25 anos, condenado na quinta-feira (16) a quase 100 anos de reclusão pelo assassinato da ex-namorada Eloá Pimentel em Santo André, no ABC, e mais 11 crimes em 2008, poderá responder a um novo processo. Segundo o Ministério Público, ele deverá responder por porte ilegal de arma.
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Em seu depoimento, Lindemberg disse ter comprado o revólver usado no crime por R$ 700 de um homem que conheceu em um parque após receber três ameaças de morte por telefone. Ele não tinha autorização para comprar uma arma.
O MP solicitou as cópias do processo sobre a morte de Eloá. O material será encaminhado para que um promotor analise a possibilidade de instaurar um novo procedimento.
O julgamento de Lindemberg durou quatro dias e ele foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão. A sentença foi dada pela juíza Milena Dias. O agressor disse que atirou em Eloá sem querer ao se assustar com a invasão da Polícia Militar no apartamento. Ele está preso na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.
A advogada do réu, Ana Lúcia Assad, deverá pedir a anulação do júri que condenou Lindemberg. O MP não acredita que o julgamento seja anulado, pois não houve falhas no júri.