Pronatec

Beneficiários do Pronatec são maioria em Olimpíada do Conhecimento

Os competidores fazem tarefas semelhantes às que enfrentariam em situações reais do dia a dia de trabalho

Da Agência Brasil
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Publicado em 03/09/2014 às 11:05
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A Olimpíada do Conhecimento, que começa nesta quarta-feira (3) em Belo Horizonte, reúne pela primeira vez grande número de beneficiários do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico em Emprego (Pronatec). Eles representam 82% dos competidores, segundo a organização do evento. O programa é um dos carros-chefe do atual governo e a competição é uma forma de validar a qualidade do ensino.

Durante quatro dias de provas, que terminam no sábado (6), os competidores fazem tarefas semelhantes às que enfrentariam em situações reais do dia a dia de trabalho. Seu desempenho estabelece o padrão de excelência das práticas de 58 ocupações técnicas, sendo 48 da indústria, sete do setor de serviços e três da agropecuária.

Os estudantes que chegam a essa etapa são os que se destacaram durante as aulas. Eles passaram por treinamento específico para a competição. Depois, participaram dos torneios estaduais e foram considerados os melhores de cada estado. Há estudantes do Pronatec na competição representando as delegações dos 26 estados e do Distrito Federal.

Dos 726 participantes, 597 passaram por cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) ou técnicos de nível médio nas unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e nos institutos federais de Tecnologia.

De acordo com o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, os estudantes beneficiários do Pronatec têm desempenho semelhante ao dos demais estudantes. A taxa de evasão, apesar de ter passado de 5% para 8%, ainda é baixa. "Houve pequeno aumento na taxa, mas também um grande aumento no número de alunos. O Pronatec é uma importante agenda de construção de cidadania no país", diz.

"A Olimpíada é fundamental para a aprendizagem dos alunos e para as empresas, mas o objetivo principal é mostrar a educação profissional como um caminho de escolha, com uma boa remuneração. O estudante poderá ingressar no mercado de trabalho e poderá também continuar a estudar se desejar", acrescenta Lucchesi.

Segundo ele, a formação técnica chega a 7% da população de 15 a 19 anos, índice considerado baixo quando comparado à média de cerca de 50% dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.

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