A Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram nesta quinta-feira (3) a Operação Forésia. O objetivo é combater um grupo que promovia a entrada irregular de mercadorias estrangeiras pelo Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim.
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Os envolvidos, informou a Receita em Brasília, usavam uma empresa multinacional para importar mercadorias de forma fraudulenta, com a participação de despachantes, burlando o controle de risco da administração aduaneira.
Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em residências e empresas relacionadas ao grupo que, ao longo de mais de dois anos, foi responsável pela entrada irregular de mais de 330 toneladas de mercadorias, importadas por via aérea e liberadas no terminal do Galeão.
As ações ocorrem no Rio de Janeiro e em São Paulo. As equipes buscam a obtenção de provas complementares de participação, do modo de operar e da destinação dos recursos obtidos com o ilícito que possam configurar o crime de lavagem de dinheiro.
De acordo com a Receita, o nome da operação decorre de conceito da biologia (forésia ou foresia) que significa a associação entre indivíduos de espécies diferentes em que um usa o outro para transporte, sem parasitismo.