O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da Grande São Paulo interrompeu nesta quinta-feira (11) a sequência de quedas registradas desde o último dia 3 de novembro, ficando estável em 7,6%. De acordo com última medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, o volume de chuva no Cantareira ontem (10) ultrapassou o dobro do dia anterior, passando de 7,3 milímetros para 18,1 milímetros (mm) e nesses primeiros dez dias de dezembro, já choveu 25,4 mm ante uma média história no mês de 220,9 mm.
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É por meio desse manancial que a Sabesp distribui água para 6,5 milhões de consumidores e a tendência é de chuva fraca entre amanhã (12) e sábado. “Estamos tendo pancadas de chuva bem localizadas e típicas dessa época do ano devido o efeito do calor e da umidade, e sobre a região do Cantareira existe alguma chance de um volume mais forte apenas no próximo domingo (14)”, disse o meteorologista Fábio Rocha, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
O segundo mais importante meio de recurso hídrico, o Sistema Alto Tietê, também houve estabilidade do nível em 4,4%. Ontem (10), as reservas receberam 14 mm de água de chuva somando desde o início de dezembro 34,2 mm ante uma média histórica no mês de 192,8 mm.
Também ficou estável o volume do Sistema Alto Cotia, com 29,2% de água armazenada e 8,2 mm de chuva ontem (10). Desde o último dia 1º já choveu 21,6 mm ante uma média histórica de 172,2 mm.
No Sistema Guarapiranga, houve ligeiro aumento do nível que passou de 31,4% para 31,5% decorrente de precipitações em 5,4 mm ontem (10) e no mês 21,6 mm ante uma média histórica de 175,2 mm.
As chuvas de ontem (10) em 8,6 mm, o Sistema Rio Grande teve uma alta na quantidade de água represada ao atingir 62,5% ante 61,8%. O acumulado do mês alcançou 37,4 mm e a média histórica é de 194,8 mm. No Sistema Rio Claro, o nível caiu de 27,7% para 27,1% acumulando no mês 43,3 mm ante uma média histórica de 263,3 milímetros.