Mercado

Novas sanções podem ''minar por muito tempo'' relações entre Rússia e EUA

Promulgada pelo presidente norte-americano, Barack Obama, lei que autoriza novas sanções é um reflexo do mau-estar provocado pela crise na Ucrânia

Da ABr
Cadastrado por
Da ABr
Publicado em 19/12/2014 às 8:30
Foto: JIM BOURG / POOL / AFP
Promulgada pelo presidente norte-americano, Barack Obama, lei que autoriza novas sanções é um reflexo do mau-estar provocado pela crise na Ucrânia - FOTO: Foto: JIM BOURG / POOL / AFP
Leitura:

O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, advertiu nesta sexta-feira (19) que a promulgação pelo presidente norte-americano, Barack Obama, da lei que autoriza novas sanções contra a Rússia devido à crise na Ucrânia pode “minar por muito tempo” as relações entre Moscou e Washington.

O aviso foi transmitido ao secretário de Estado norte-americano, John Kerry, durante conversa telefônica na qual Lavrov destacou que a nova lei, “ao ameaçar a Rússia com novas sanções, pode minar por muito tempo a possibilidade de uma cooperação normal”, segundo comunicado da diplomacia russa.

O presidente norte-americano promulgou nessa quinta-feira (18) a lei que lhe confere autoridade para impor novas sanções à Rússia devido ao conflito na Ucrânia. Barack Obama disse que não pretende introduzir mudanças ao regime de sanções ao país, que enfrenta uma crise econômica, acrescentando que a sua administração vai continuar a rever as medidas para responder às ações russas.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse, no início da semana, que a medida “preserva a flexibilidade do presidente para aplicar essa estratégia”, ou seja, o chefe de Estado norte-americano tem espaço de manobra para impor novas sanções a Moscou.

Por diversas vezes, Obama considerou "contraproducente" a imposição unilateral de sanções suplementares, sem uma coordenação entre Washington e os aliados da União Europeia.

Aprovada sábado (13) por unanimidade pelo Congresso norte-americano, a lei autoriza novas sanções contra a Rússia e um aumento da ajuda militar à Ucrânia.

Últimas notícias