A manifestação contra o aumento da tarifa do transporte público na capital paulista se dispersou por volta das 19h30, por causa da depredação de agências bancárias e da reação da Polícia Militar (PM), que atirou bombas de gás lacrimogênio entre os participantes. Houve correria dos manifestantes e a marcha se dividiu em várias passeatas menores.
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O protesto estava concentrado na Rua da Consolação, nas proximidades da Avenida Paulista, quando um grupo de mascarados passou a caminhar na contramão da via, em meio aos carros que transitavam no sentido contrário. A polícia interveio e houve confronto.
Agências bancárias foram depredadas, lixeiras incendiadas e pedras atiradas nos carros da polícia. Os policiais reagiram com bombas de gás lacrimogênio. A Polícia Militar (PM) confirmou que, até o momento, deteve 32 pessoas, que foram encaminhadas para a 78ª Delegacia de Polícia, no bairro dos Jardins.
Houve confronto entre polícia e manifestantes mascarados na Rua da Consolação e na Avenida Angélica, também nas proximidades da Avenida Paulista. Segundo a PM, há focos de incêndio na Rua Haddock Lobo e na Avenida Angélica. As estações de metrô Trianon Masp e Consolação, ambas na Avenida Paulista, estão fechadas.
O Movimento Passe Livre (MPL) e defensores da ideia voltaram hoje (9) às ruas de São Paulo para protestar contra o aumento da tarifa nos transportes (metrô, trem e ônibus), de R$ 3 para R$ 3,50. O reajuste entrou em vigor terça-feira (6). Os manifestantes se reuniram no Theatro Municipal e saíram às 18h15 em passeata com destino à Praça do Ciclista.
De acordo com a PM, 2 mil pessoas participaram do ato. Aproximadamente 800 policiais foram destacados para acompanhar a manifestação. Viaturas da Tropa de Choque foram vistas em deslocamento pela Avenida Angélica.
Em junho de 2013, diversas manifestações tomaram conta da cidade, por causa do anúncio de aumento das passagens de R$ 3 para R$ 3,20. A reação da população teve sucesso e o valor da passagem voltou a R$ 3.