Cooperação

Procuradoria e Banco Mundial firmam acordo contra fraudes e corrupção

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, participou da cerimônia de assinatura

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Publicado em 10/02/2015 às 19:35
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O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, participou da cerimônia de assinatura - FOTO: Foto: Divulgação /PGR
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O Ministério Público Federal e o Banco Mundial assinaram nesta terça-feira (10), em Washington, um acordo de cooperação para prevenção e investigação de corrupção e fraudes que violam leis nacionais ou políticas da instituição.

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, participou da cerimônia de assinatura.

"Temos que ressaltar a importância de que, por meio deste memorando, nossas instituições possam trocar informações relevantes para detectar, documentar e prevenir fraudes e corrupção", afirmou, de acordo com comunicado divulgado pela Banco Mundial.

Janot viajou a Washington no final de semana com quatro procuradores da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção dentro da Petrobras.

A intenção da viagem é aumentar a cooperação entre as autoridades norte-americanas e brasileiras nas investigações a respeito da companhia brasileira.

Na segunda-feira, Janot participou de reunião no Departamento de Justiça dos EUA com a subsecretária Leslie Caldwell. À reportagem, um porta-voz do departamento afirmou que as autoridades "discutiram o fortalecimento das já existentes relações entre os EUA e o Brasil".

Ele também participou de um encontro no FBI, a polícia federal norte-americana.

PETROBRAS

Desde o fim de 2014, o Departamento de Justiça norte-americano e a SEC (a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) investigam os desvios da Petrobras.

A investigação do Departamento de Justiça apura violações da lei americana de combate à corrupção no exterior, a FPCA.

Em vigor desde 1977, o texto trata de subornos pagos a governos estrangeiros e também exige que as empresas mantenham registros contábeis e controles internos transparentes. Ela vale para empresas americanas mas também para companhias estrangeiras que operem no país ou tenham ações negociadas no mercado financeiro dos EUA.

A SEC conduz investigação para saber se o esquema de corrupção na companhia brasileira prejudicou os investidores, já que as ADRs (recibos de ações) da Petrobras são negociadas na Bolsa de Nova York.

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