Depois de passar cerca de sete horas preso na superintendência da Polícia Federal em São Paulo, o ex-ativista italiano Cesari Battisti foi solto por volta de meia-noite de quinta-feira (12), beneficiado por um habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional da 1º Região.
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Battisti foi preso na tarde de quinta-feria, na cidade de Embu das Artes, em São Paulo, em cumprimento a um mandado expedido pela 20ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal. No início de março, o italiano teve o visto brasileiro cancelado e a juíza federal de primeira instância em Brasília Adverci Rates Mendes de Abreu, atendendo a pedido do Ministério Público Federal, considerou ilegal o ato do Conselho Nacional de Imigração, que concedeu a Battisti o visto de permanência definitiva no Brasil.
O ex-ativista foi condenado na Itália à prisão perpétua por homicídio. Em 2004, ele fugiu para o Brasil, onde foi preso três anos depois. O governo italiano pediu extradição dele, que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, no último dia de seu mandato, Lula decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pelo STF em seguida.