Protesto

Manifestantes se concentram na Cinelândia para ato em defesa da Petrobras

Os manifestantes carregam muitas bandeiras da Petrobras, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de centrais sindicais

Da ABr
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Publicado em 13/03/2015 às 16:56
Foto: Evaristo Sá / AFP
Os manifestantes carregam muitas bandeiras da Petrobras, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de centrais sindicais - FOTO: Foto: Evaristo Sá / AFP
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Milhares de manifestantes estão reunidos na Cinelândia, centro do Rio, para onde foi convocado um ato em defesa da Petrobras e contra um possível pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os manifestantes carregam muitas bandeiras da Petrobras, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de centrais sindicais. Um carro de som está parado em frente à Câmara Municipal. Manifestantes chegam pela Avenida Rio Branco.

Presente ao ato, o presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous, disse que veio para a manifestação na condição de cidadão comum, em defesa da Petrobras, o orgulho do povo brasileiro, e do Estado Democrático de Direito.

"As pessoas estão vindo aqui porque estão preocupadas com o que está acontecendo no país. Existe um cenário de intolerância política, existe um cenário com ingredientes de viés nitidamente golpista. Não é pelo fato de existir a figura do impeachment na Constituição da República que se pode sair por aí pedindo impeachment. Impeachment é algo muito específico, e a Constituição estabelece quais são os requisitos para se pedir impeachment. Não se vai à rua, como quem vai à praia, para pedir impeachment", afirmou Damous.

Ele destacou que, apesar de não ter vivido as manifestações de 1964, vê hoje muitos elementos parecidos com as condições que levaram o país a sofrer um golpe militar, período estudado pela Comissão da Verdade. "Sobretudo a atuação da imprensa. Matérias sensacionalistas, distorcidas", citou o advogado.

"O episódio do tal panelaço, que não foi panelaço coisíssima nenhuma, mostra que existe um cenário de intolerância e de tentativa de abreviar o mandato da atual presidenta da República. Então, isso tem que ser visto; há que se protestar contra isso. Há que se defender, sim, o combate à corrupção, mas que esse combate se dê dentro da lei e respeitando a Constituição", acrescentou.

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