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MST ocupa prédio do Incra e cobra agilidade em assentamentos

De acordo com um dos coordenadores do movimento, plano de metas para o assentamento de 55 mil famílias não está sendo cumprido

Da ABr
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Publicado em 27/10/2015 às 10:42
Foto: Antonio Cruz/ABr
De acordo com um dos coordenadores do movimento, plano de metas para o assentamento de 55 mil famílias não está sendo cumprido - FOTO: Foto: Antonio Cruz/ABr
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Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam nesta segunda-feira (27), às 5h30 da manhã, o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no centro de Brasília. Os servidores do instituto foram impedidos de entrar no prédio pelos manifestantes. O grupo cobra o assentamento de famílias, o cumprimento de metas estabelecidas com o governo e diz que só vai deixar o prédio, depois de se reunir com representantes do Incra, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Ministério do Planejamento.

De acordo com um dos coordenadores do movimento Antônio de Miranda foi estabelecido um plano de metas para o assentamento de 55 mil famílias que não está sendo cumprido. “Foi cumprido menos de 10% dos assentamentos prometidos, queremos que se cumpram as metas estabelecidas. Que seja criado um plano de metas mensal para poder garantir isso”, disse.

No início de outubro, o governo federal anunciou a meta de assentar 30 mil famílias que vivem em acampamentos da reforma agrária, até o fim deste ano. Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário indicam que 13 mil já foram assentadas.

Outra reivindicação dos manifestantes é que se reponha o valor cortado no Orçamento da União para a reforma agrária. Em agosto, o governo anunciou cortes no Orçamento de 2016, para garantir o equilíbrio das contas públicas.

Os sem terra estão acampados há 15 dias em frente ao Palácio do Buriti, sem data definida para deixarem o local. Nos últimos dias, o grupo ocupou o prédio do Ministério das Cidades e também o prédio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A assessoria de comunicação do MDA informou que ainda não tem posicionamento sobre o assuno e que até o momento não existe reunião agendada. A Agência Brasil tentou contato por telefone, mas ainda não conseguiu falar com representantes do Incra.

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