O professor franco-argelino Adlène Hicheur, que era pesquidador visitante do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi deportado sumariamente do Brasil, na noite dessa sexta-feira (15).
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Segundo informações preliminares, ele foi deportado para a França, do aeroporto internacional do Galeão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro.
A ordem de deportar o pesquisador partiu do Ministério da Justiça, que aproveitou uma brecha entre a renovação do contrato da UFRJ com o professo.
Hicheur foi condenado na França, em 2009, acusado de trocar mensagens com pessoas envolvidas em atos terroristas.
Apesar de negar as acusações que, segundo ele, "não apresentou nenhuma prova material para sustentar seus argumentos" e ter sido condenado"com base em hipóteses", o professor cumpriu pena na França, antes de vir ao Brasil, onde está desde 2013, na UFRJ.
Em nota no site, a UFRJ disse que ficou surpresa e preocupada com a ação da Polícia Federal "anunciada sem apresentação de justificativas claras e atenção a princípios democráticos básico", em referência ao direito à defesa.
A UFRJ havia aprovado pedido de renovação de contrato com o professor, após análises de órgãos internos. Hicheur, na Instituto de Física, desenvolveu importantes pesquisa, com destaque para descobertas para a Física de Partículas e contava com apoio do Centro Brasileiro de Pesquisas Fisicas.