A atriz Letícia Sabatella registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) após ser perseguida por manifestantes pró-impeachment em Curitiba, durante a tarde desse domingo (31). Letícia, que apoia abertamente a presidente afastada Dilma Rousseff, precisou ser escoltada pela polícia para conseguir chegar a um restaurante.
Leia Também
- Letícia Sabatella tem página derrubada no Facebook
- Com menos adeptos, Movimento Vem pra Rua realiza ato no Recife
- Relatório final será lido nesta terça na comissão de impeachment do Senado
- Julgamento final do impeachment começará em 29 de agosto, diz STF
- Lula convoca militância a pressionar senadores contra impeachment
- Lula virar réu não interfere no impeachment, diz Cardozo
No 1º Distrito da Polícia Civil, Sabatella desabafou."É como se eles quisessem me transformar em um objeto codificado e eu estava mostrando que eu era uma pessoa, olhando nos olhos. A partir de um determinado momento eu comecei a filmar", explicou.
No instagram, a atriz publicou um vídeo no qual registra o momento em que é perseguida pelos manifestantes.
"Não fui provocar ninguém, passava pela praça antes de começar a manifestação e parei para conversar com uma senhora. Meu erro. Preocupa esta falta de democracia no nosso Brasil. Eles não sabem o que fazem", escreveu na legenda.
O advogado da atriz explicou que, após registrar o boletim de ocorrência, o objetivo é identificar os agressores. "Ontem, foi feito o registro de ocorrência na Polícia Civil indicandos os fatos, noticiando as agressões, e hoje estamos buscando a identificação dos agressosres. A partir do momento que eles forem identificados, a Letícia terá seis meses para entrar com uma notificiação judicial", explicou Nasser Allan ao site "Ego".
"A Letícia não tem intenção de ganhar dinheiro em cima de ninguém e muito menos chamar atenção com essa história. Nós nem chegamos a discutir valores ainda. A preocupação principal dela é inibir que isso venha acontecer com ela novamente e outras pessoas. Ela só quer dar um basta nessa onda de ódio de pessoas que pensam diferente. Tanto que em momento algum ela perdeu a calma e a serenidade ao falar com as pessoas que a hostilizaram", finalizou Nasser Allan.
