MAIS MÉDICOS

Ministro da Saúde diz que vai reduzir número de médicos cubanos

De acordo com o ministro, médicos brasileiros devem ser priorizados no Mais Médicos

JC Online
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Publicado em 10/11/2016 às 9:12
Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil
De acordo com o ministro, médicos brasileiros devem ser priorizados no Mais Médicos - FOTO: Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil
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Em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta quinta-feira (10), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, falou sobre as novas medidas que devem ser tomadas no Programa Mais Médicos, como a priorização de profissionais de saúde brasileiros no lugar dos cubanos. Além disso, as novas vagas ofertadas devem ser voltadas principalmente para os que querem trabalhar nas capitais e regiões metropolitanas do País. No total, serão 1004 vagas, sendo 84 delas em Pernambuco.

O ministro explicou que, apesar das novas medidas, os médicos cubanos não estão sendo descartados, já que o trabalho deles é muito apreciado no interior do País. "São outras demandas", disse Barros. "Os cubanos estão dispostos a trabalhar onde foram escalados (...) em postos de trabalho no interior, onde os brasileiros não têm participado das chamadas nesses lugares. Os cubanos fazem um belo trabalho no interior e a população aprova o trabalho deles.", concluiu. Ele ainda disse que a meta é reduzir os 11.400 cubanos para 7.400 nos próximos três anos

A expectativa do Ministério da Saúde é que, em longo prazo, os postos do Programa Mais Médicos sejam ocupados por brasileiros e as chamadas de médicos brasileiros será feita a cada três meses. "Esperamos que os brasileiros tomem seus locais nesses postos", afirmou.

PEC 241

Quando à polêmica PEC 241, o ministro disse que medida não está preocupando o Ministério da Saúde, pois não propõe um teto para o investimento na saúde e sim um piso. "A PEC não preocupa o Ministério da Saúde, ela garante 15% da receita corrente líquida da união. Ela não fala em teto para os recursos para a saúde, ela fala em piso. Este ano temos na pasta um orçamento maior que o do ano passado e o congresso nacional já colocou R$ 18 bilhões em emendas para os recursos do ministério.", explicou.

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