MINAS GERAIS

Polícia prende casal por saquear imóveis vazios em Brumadinho

Outros dois suspeitos conseguiram fugir correndo para dentro de uma mata

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Publicado em 29/01/2019 às 12:12
Foto: Douglas Magno / AFP
Outros dois suspeitos conseguiram fugir correndo para dentro de uma mata - FOTO: Foto: Douglas Magno / AFP
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Policiais militares prenderam na noite desta segunda-feira (28) dois suspeitos que estariam tentando saquear imóveis vazios em Brumadinho (MG). Os suspeitos foram flagrados na frente de uma casa no bairro Parque da Cachoeira, uma das áreas atingidas pela lama que vazou no rompimento da barragem da Vale e que precisou ser evacuada.

A polícia foi chamada por volta das 20h, após receber denúncias de que equipamentos eletrônicos e objetos de valor estariam sendo saqueados. Os envolvidos estavam em motocicletas e um casal foi flagrado no local. Dois homens conseguiram fugir correndo para dentro de uma mata.

Foram apreendidas três motos, uma delas com queixa de furto na cidade de São Joaquim das Bicas (MG). O caso foi levado para a delegacia de Polícia Civil de Brumadinho e os dois detidos, um homem de 29 anos e uma mulher de 39, tinham entre outros objetos, uma furadeira elétrica, materiais de construção e ferramentas.

O homem alegou ter encontrado tudo na rua e que não conhece os outros dois que fugiram pelo mato. A mulher disse que estava na área com um irmão procurando uma parente desaparecida. Segundo ela, o irmão fugiu porque no passado já teve problemas com a polícia e ficou com medo ao ver as viaturas. Após prestar depoimento, o casal detido foi liberado para responder em liberdade.

Policiamento

Para conter os saques, a polícia informou ter reforçado o policiamento nas áreas evacuadas pelos moradores. Mais de 250 policiais civis e militares de várias cidades de Minas Gerais foram deslocados nos últimos dias para Brumadinho visando ajudar na segurança pública.

"Além de melhorar o policiamento, temos uma base comunitária perto da rodoviária para receber denúncias dos moradores", explicou o major Flávio Santiago. O objetivo é evitar crimes como os saques após o rompimento da barragem.

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