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Operação Pudim desarticula exploração ilegal de madeira em Rondônia

De acordo com nota da PF, a quadrilha corrompia servidores públicos federais e estaduais que recebiam propina para acobertar a atividade ilegal

Agência Brasil
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Publicado em 26/10/2019 às 12:11
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De acordo com nota da PF, a quadrilha corrompia servidores públicos federais e estaduais que recebiam propina para acobertar a atividade ilegal - FOTO: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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A Polícia Federal (PF) concluiu em Rondônia a Operação Pudim visando desarticular quadrilha que desmatava a floresta e fazia exploração ilegal de madeiras nas cidades de Porto Velho, Candeias do Jamari e Ponta do Abunã (distritos de Extrema, Abunã e Nova Califórnia).
 
De acordo com nota da PF, a quadrilha corrompia servidores públicos federais e estaduais que recebiam propina para acobertar a atividade ilegal.

Segundo apuração anterior dos investigadores, servidores e desmatadores participavam de “grupos de aplicativos de mensagens criados na região para alertar a realização de fiscalização de órgãos ambientais”.

Crimes

Os suspeitos indiciados responderão pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva e crimes ambientais.  O nome da operação – Pudim - é uma alusão ao termo utilizado em referência ao valor em dinheiro destinado ao pagamento da propina a servidores públicos.

Nessa sexta-feira (25), cerca de 60 policiais federais cumpriram 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Porto Velho. Uma prisão preventiva já havia sido feita na última quarta-feira (23).

A investigação da quadrilha ocorre há pelo menos três anos, quando a Polícia Federal aprendeu R$ 4 mil escondidos nos pertences de fiscais do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

 

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