Cervejaria Backer

Polícia Civil analisa amostras recolhidas de cervejaria em Minas

Autoridades suspeitam de que lotes de cervejas produzidas pela cervejaria mineira podem ter sido contaminadas

Agência Brasil
Cadastrado por
Agência Brasil
Publicado em 13/01/2020 às 9:12
Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
Autoridades suspeitam de que lotes de cervejas produzidas pela cervejaria mineira podem ter sido contaminadas - FOTO: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
Leitura:

A Polícia Civil de Minas Gerais informou hoje (12) que os peritos do Instituto de Criminalística trabalharam durante todo o dia de ontem (11) na análise de amostras de cerveja recolhidos na cervejaria Backer na última quinta-feira (9). Os laudos ficarão prontos nos próximos dias.

As autoridades suspeitam de que lotes de cervejas produzidas pela fábrica mineira podem ter sido contaminadas pela substância dietilenoglicol e intoxicado consumidores. Já chega a dez o número de casos suspeitos da síndrome nefroneural, notificados desde 30 dezembro.

Exames acusaram a presença da substância dietilenoglicol no sangue de ao menos três pacientes internados. Uma pessoa morreu, no dia 7 de janeiro, em Juiz de Fora (MG), e os outros nove continuam em tratamento.

Tóxico, o dietilenoglicol costuma ser usado em sistemas de refrigeração devido a suas propriedades anticongelantes. Exames realizados pelo Instituto de Criminalística comprovaram a presença da substância em amostras da cerveja pilsen Belorizontina, da Backer (lotes L1-1348 e L2-1348), que foram recolhidas nas residências de pacientes internados.

Embora o dietilenoglicol possa ser usado também no processo de refrigeração de cervejas, a Backer garante que não o utiliza em nenhuma etapa do processo de fabricação de seus produtos. A Polícia Civil não descarta nenhuma possibilidade de investigação, inclusive sabotagem.

Crime de ameça

De acordo com a polícia, um supervisor da empresa registrou boletim de ocorrência por crime de ameaça, em 19 de dezembro de 2019, após um funcionário ter sido demitido, mas a pessoa não voltou à delegacia para dar continuidade à ação penal.

Últimas notícias