Ebola

Ebola: 27 pessoas têm monitoramento preventivo em Cabo Verde

Governo passou a autoriza excepcionalmente a entrada em Cabo Verde de cidadãos estrangeiros que tenham transitado pelos países do Oeste africano afetados pelo vírus nos últimos 30 dias

Da Agência Brasil
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Publicado em 05/09/2014 às 11:00
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O governo de Cabo Verde informou nesta sexta-feira (5) que 27 pessoas estão sendo monitoradas preventivamente pelas autoridades sanitárias do país por causa do vírus ebola e garantiu a inexistência de qualquer caso.

A informação foi dada pela ministra da Administração Interna, Marisa Morais, em entrevista sobre a decisão do governo de autorizar excepcionalmente a entrada em Cabo Verde de cidadãos estrangeiros que tenham transitado pelos países do Oeste africano afetados pelo vírus nos últimos 30 dias.

Marisa Morais não adiantou a nacionalidade dos 27 cidadãos – que podem ter visitado o Senegal, a Guiné-Conacri, Serra Leoa, a Libéria ou Nigéria - e garantiu que Cabo Verde está "preparado" para enfrentar eventuais casos da febre hemorrágica.

Sobre a medida governamental, a ministra cabo-verdense disse tratar-se de um "aditamento" à decisão de proibir a entrada de cidadãos estrangeiros que tenham transitado ou sejam procedentes daqueles cinco países, que entrou em vigor no arquipélago no dia 1º deste mês.

"Podem, por razões humanitárias, de emergência médica, econômicas ou outras de relevante interesse público, ser autorizadas entradas no território nacional mediante despacho do primeiro-ministro [José Maria Neves]", explicou Marisa Morais.

Manifestando a "solidariedade" do governo aos países afetados, ela disse que a entrada de cidadãos nesse contexto será feita caso a caso e que a ponderação caberá a especialistas sanitários.

Vai ser mantido, no entanto, o controle aos transportes aéreos e marítimos da Costa Oeste africana, com a redução dos voos diretos entre a Cidade da Praia e Dacar, a única capital do Oeste africano para onde voa a empresa cabo-verdense TACV.

A epidemia surgiu em fevereiro deste ano, com casos, até hoje, no Senegal, na Guiné-Conacri, em Serra Leoa, na Libéria e Nigéria, matando cerca de 1.900 pessoas.

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