Meio Ambiente

Meta é restaurar 350 milhões de hectares de florestas

Declaração para preservação das florestas foi assinada em Nova Iorque com a presença de vários países

Danilo Galindo
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Danilo Galindo
Publicado em 24/09/2014 às 12:20
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
Declaração para preservação das florestas foi assinada em Nova Iorque com a presença de vários países - FOTO: Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
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Uma ampla coalizão de governos, indústria e indivíduos endossou a Declaração de Nova Iorque sobre florestas, que tem o objetivo de acabar com o desmatamento no mundo. "Nós compartilhamos a visão de desacelerar, parar e reverter a perda florestal global, aprimorando simultaneamente a segurança alimentar para todos", diz a declaração, que conclama os países a restaurar mais de 350 milhões de hectares de florestas - uma área maior que a Índia - o que "poderia trazer benefícios climáticos consideráveis e diminuir a pressão sobre as florestas primárias", segundo o texto. 

Combinadas, as ações propostas pela declaração, segundo o texto, poderiam evitar a emissão de 4,5 bilhões a 8,8 bilhões de toneladas de CO2 por ano até 2030. O número é equivalente à remoção de todo o dióxido de carbono produzido por 1 bilhão de carros que circulam hoje no mundo.

O desmatamento, segundo a declaração, tem uma contribuição significativa às mudanças climáticas globais, uma vez que as árvores, quando são queimadas para o desmatamento, liberam o carbono estocado em sua biomassa.

Limite

"Reduzir emissões de desmatamento e aumentar a restauração florestal será extremamente importante para limitar o aquecimento global a 2°C. As florestas representam uma das maiores soluções disponíveis para o clima atualmente - e também uma das mais efetivas em termos de custo", diz o texto da ONU. "A ação para conservar, gerenciar de forma sustentável e restaurar as florestas poderá contribuir para o crescimento econômico, a mitigação da pobreza, a segurança alimentar, a resiliência climática e a conservação da diversidade biológica. Ela poderá ajudar a garantir o respeito aos direitos de povos indígenas, enquanto promove sua participação - e das comunidades locais - nas tomadas de decisões", diz o documento. 

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