O cinegrafista americano Ashoka Mukpo, que tinha se infectado com Ebola na Libéria enquanto cobria a epidemia no país, está curado e poderá voltar para casa nesta quarta-feira (22) - revelou o hospital de Nebraska onde ele foi tratado.
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Mukpo "será autorizado a deixar a unidade (especializada do hospital) amanhã, quarta-feira", anunciou o Nebraska Medical Center (NMC), em uma nota.
"Um exame de sangue negativo, confirmado pelos CDCs (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), demonstrou que Ashoka Mukpo não tem mais traços do vírus em seu sangue, estando, portanto, livre para voltar para sua casa" em Rhode Island (nordeste), acrescentou o hospital.
"Estar curado do Ebola é um sentimento que deixa você realmente humilde", declarou Mukpo, citado no comunicado.
"Muitas pessoas não tiveram a mesma sorte que eu. Estou muito feliz de estar vivo", completou.
Este cinegrafista freelancer contratado pela emissora de TV americana NBC foi posto em quarentena no início de outubro em um centro de tratamento do Ebola dirigido pela ONG Médicos sem Fronteiras, ao leste da capital da Libéria. Ele chegou ao NMC em 6 de outubro.
Atualmente, o Centro Médico de Nebraska é um dos poucos estabelecimentos americanos com capacidade para receber vítimas do Ebola. Lá, também foi tratado e curado um médico contaminado por esse vírus na Libéria.
Oito pacientes, entre eles Ashoka Mukpo, estão sendo, ou foram tratados, por Ebola nos Estados Unidos. Até o momento, um óbito foi registrado: o do liberiano Thomas Eric Duncan, em 8 de outubro.