A empresa que administra a central nuclear de Fukushima Daiichi anunciou que começou a desmontar na quarta-feira o teto do reator 1, com medidas reforçadas para minimizar novas emissões radioativas.
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O reator número um, um dos três que foram destruídos por explosões de hidrogênio, foi recoberto em outubro de 2011, mas o teto provisório precisa ser desmontado para abrir espaço às equipes que devem retirar vestígios e extrair quase 500 pastilhas de combustível utilizadas que ficaram na piscina de desativação.
A operação para desmontar o teto é delicada, pois existe o risco de vazamento de substâncias radioativas caso não sejam adotadas medidas especiais.
A empresa Tokyo Electric Power (Tepco) já passou por uma experiência similar com a retirada da parte superior do reator 3 em agosto de 2013. As autoridades constataram em seguida que a área ao redor voltou a ser contaminada, em particular as plantações de arroz da região de Soma.
A primeira fase da operação consiste em limitar as emissões.
No início de novembro serão retirados dois painéis, mas apenas em março de 2015 o trabalho será concluído. A retirada de vestígios acontecerá em 2016.
Todas as operações são etapas prévias ao desmantelamento de seis reatores da central, que ficou parcialmente destruída no tsunami de 11 de março de 2011, uma tarefa gigantesca que deve levar, no mínimo, 40 anos.