Conflito

Síria: Estado Islâmico liberta uma centena de curdos detidos desde fevereiro

Estado Islâmico os acusou de serem membros da União Democrática Curda, o principal partido curdo da Síria, cujas forças combatem há mais de um mês e meio o grupo jihadista na cidade de Kobane

Da ABr
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Publicado em 04/11/2014 às 9:31
Foto: RAMI AL-SAYED / AFP
Estado Islâmico os acusou de serem membros da União Democrática Curda, o principal partido curdo da Síria, cujas forças combatem há mais de um mês e meio o grupo jihadista na cidade de Kobane - FOTO: Foto: RAMI AL-SAYED / AFP
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Os extremistas do Estado Islâmico libertaram, pelo menos, 93 civis curdos sequestrados em fevereiro quando seguiam para o Curdistão iraquiano, informou hoje o Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH).

Mais de 160 civis curdos foram capturados em fevereiro pelo Estado Islâmico que os acusou de serem membros da União Democrática Curda, o principal partido curdo da Síria, cujas forças combatem há mais de um mês e meio o grupo jihadista na cidade de Kobane.

Do total, 53 puderam entrar na Turquia, enquanto 40 outros permanecem em território sírio, de acordo com dados do OSDH. O destino dos restantes 70 civis raptados em fevereiro ainda é desconhecido.

Os civis, oriundos de Kobane, foram raptados depois de terem deixado a cidade rumando mais a Leste, no seu caminho em direção ao Curdistão iraquiano. O Estado Islâmico deteve-os no reduto de Raqa, no Norte da Síria.

Até outubro, o Estado Islâmico também libertou 25 estudantes curdos que foram sequestrados em maio no Norte da Síria quando voltavam para casa, em Kobane.

As forças curdas resistem aos extremistas do Estado Islâmico, que lançaram uma ofensiva em 16 de setembro contra aquela cidade. Pouco depois começaram a ser ajudados sobretudo pelos peshmergas (curdos armados) iraquianos.

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