O Vaticano preparou um manual de políticas de gestão financeira que entrarão em vigor a partir de 1° de janeiro e que permitirão maior “coerência e transparência nos balanços financeiros”.
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O objetivo do manual é “adaptar as práticas de gestão financeira aos princípios internacionais e apoiar as administrações [do Vaticano] na elaboração de relatórios financeiros coerentes e transparentes”, escreveram numa carta dirigida ao pessoal do Vaticano os principais responsáveis econômicos do Estado, os cardeais Georges Pell e Reinhard Marx.
A partir de 1° de janeiro de 2015, todas as administrações do Vaticano deverão “preparar um balanço econômico e financeiro de modo coerente e transparente” e que “seja completo”, sublinham os cardeais.
As novas políticas “fornecerão assim uma clara referência das competências e das responsabilidades daqueles a quem são confiados os recursos da Igreja”, consideram.
A administração do Vaticano vai lançar um vasto programa de formação para o pessoal e certificará seu balanço consolidado “por uma das principais sociedades de revisão a nível internacional”, indica ainda a carta.
O papa Francisco continuou a reforma iniciada pelo seu predecessor, Bento XVI, no sentido de uma maior transparência e responsabilidade nas instituições financeiras, reorganizando a Curia (o governo) e instituindo um “ministério da Economia” dirigido por Pell.