América do Sul

Unasul será vigilante em relação a casos de ruptura democrática, diz secretário

Ernesto Samper expôs à presidente que o objetivo na América do Sul não deve ser apenas a redução da pobreza, mas também da desigualdade

Da ABr
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Publicado em 10/11/2014 às 13:35
Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR
Ernesto Samper expôs à presidente que o objetivo na América do Sul não deve ser apenas a redução da pobreza, mas também da desigualdade - FOTO: Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR
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O secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, se reuniu nesta segunda-feira (10) com a presidente Dilma Rousseff e relatou que as discussões sobre a agenda política da Unasul, a questão social com foco na redução das desigualdades na região e a competitividade dominaram o encontro. Ele disse que a Unasul vai seguir vigilante e atuante em relação a casos comprovados de ameaça de ruptura da ordem democrática nos países que compõem o grupo.

“Temos tido atuações históricas para manter a democracia em países como o Paraguai, a Venezuela e o Equador, de forma que isso continuará sendo uma preocupação da Unasul”, destacou. A próxima reunião da Unasul está marcada para os dias 4 e 5 de dezembro, no Equador.

Na parte social, o secretário-geral expôs à presidente Dilma que o objetivo na América do Sul não deve ser apenas a redução da pobreza, mas também da desigualdade. “Somos uma região desigual. Há desigualdade de gênero, trabalhistas, e nossa tarefa será encontrar fórmulas concretas para reduzir essa desigualdade.”

No campo da competitividade, Enersto Samper relatou ter debatido com Dilma projetos de infraestrutura que envolvem mais de um país da região e que encontrou disposição do Brasil para desenvolvê-los. Para o secretário-geral, a Unasul deve deixar claro à população dos países sul-americanos que essa não é uma união apenas para discussão, mas também para ação. Ele disse ainda que o Brasil tem papel importante como um grande articulador do equilíbrio regional.

Após a reunião com o secretário-geral da Unasul, a presidente Dilma recebeu as credencias de 32 embaixadores em uma cerimônia fechada, no Palácio do Planalto. A apresentação da credencial à presidenta é uma formalidade para oficializar a representação do embaixador.

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