Nova Iorque se prepara nesta sexta-feira (5) para o funeral de um jovem negro baleado recentemente por um oficial branco no Brooklyn, outro caso polêmico em meio à tensão racial e aos protestos pela impunidade policial nos Estados Unidos.
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A família e os amigos de Akai Gurley, de 28 anos, se preparam para participar de uma vigília a partir das 17H00 locais (19H00 no horário de Brasília) na Igreja Batista Brown Memorial no Brooklyn, antes do funeral.
Gurley não estava armado quando foi morto a tiro por um policial nas escadas de um complexo habitacional em 20 de novembro.
No dia seguinte, quando os questionamentos se intensificaram, o chefe de polícia de Nova Iorque, Bill Bratton, admitiu que a vítima era inocente, apresentando os fatos como uma tragédia.
Segundo o jornal New York Post, o jovem oficial Peter Liang, que disparou contra Gurley, enviou uma mensagem de texto por celular ao seu representante sindical enquanto a vítima agonizava no chão.
Lyang e seu companheiro de patrulha, Shaun Landau, não puderam ser contactados pela central de polícia durante seis minutos e meio, de acordo com o jornal, que cita as fontes envolvidas.
O caso de Gurley faz parte de uma lista de cidadãos negros mortos recentemente nos Estados Unidos em confrontos com policiais brancos, dois dos quais foram exonerados, um no Missouri e outro em Nova Iorque, com uma onda de protestos.