Distante alguns metros da "Mitad del Mundo", local por onde passa a linha do Equador, a sede da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) é palco, nesta sexta-feira (5), de reunião dos presidentes do bloco.
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O encontro, no entanto, começou com desfalques: a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ainda é esperada no local, pouco mais de 1h30 após o horário agendado. O atraso em compromissos é uma das marcas recorrentes da mandatária.
Cristina, entretanto, terá papel de destaque nesta sexta. Seu marido e mentor político, Néstor Kirchner (1950-2010), dá nome ao imponente edifício, e será homenageado por seu papel na formação da Unasul, fundado em 2008 --ao lado de Hugo Chávez e Lula, foi um de seus idealizadores. Está previsto um discurso de Cristina.
A presidente Dilma Rousseff foi recebida pelo presidente do Equador, Rafael Correa, às 9h07 (12h07 pelo horário de Brasília). Ela desembarcou na quinta em Quito para participar da inauguração do edifício, um imponente prédio de 20 mil metros quadrados que começará a funcionar em janeiro de 2015. Segundo jornais locais, o custo da obra foi de US$ 43,5 milhões, todo custeado pelo governo do Equador.
Dilma se mostrou impressionada com a arquitetura do lugar. "Maravilhosa a sede", afirmou após receber cumprimentos de Correa. "É um escritório muito bonito, com uma vista espetacular", falou ele mais tarde. A cúpula presidencial teve início na quinta, em Guayaquil, onde houve troca da presidência do bloco --do Suriname para o Uruguai.
Após a cúpula da Unasul, está prevista uma agenda bilateral de Dilma com sua homóloga da Argentina. A previsão é que retorne ao Brasil logo após o encontro.