O primeiro-ministro libanês Tammam Salam elogiou uma próxima entrega de armas francesas ao exército de seu país, mas afirmou que precisará de mais ajuda para conter a ameaça jihadista.
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Falando à AFP, Tammam Salam, que viajará à França esta semana, afirmou que o exército libanês, que conta com 70.000 soldados e está em processo de recrutar mais 10.000, demonstra uma capacidade de defesa respeitável, mas que precisa de mais ajuda.
Segundo Salam, o país não corre perigo de fazer parte do califado proclamado pelo grupo Estado Islâmico em regiões do Iraque e da Síria, com também não está exposto à filial síria da Al-Qaeda, a Frente al Nosra.
"O perigo é que tentem fragilizar o Líbano", alertou.
O Líbano, que já teve sua própria guerra civil entre 1975 e 1990, tenta se isolar da crise na vizinha Síria, sua antiga potência tutelar. Mas por fim se viu afetado pela divisão do regime sírio e os jihadistas atacaram suas forças armadas e sequestraram seus soldados.