Uma brasileira que estaria sendo mantida refém dentro de um café em Sidney, na Austrália, apareceu em um vídeo supostamente gravado no local e publicado em seu Facebook, segundo familiares. O vídeo foi removido minutos depois.
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Marcia Mikhael teve a primeira mensagem publicada em seu perfil ainda na manhã desta segunda-feira (15) na Austrália, noite de domingo no Brasil.
Segundo Cláudia Marouni, 44, que afirma ser prima da vítima, a família desconfia que os textos estejam sendo publicados pelo sequestrador e pede para que as mensagens não sejam compartilhadas.
No texto, Marcia diz que está dentro do café Lindt junto com outras pessoas e que o sequestrador ameaça matá-los. Ele pede uma bandeira do Estado Islâmico e uma ligação para o premiê australiano, Tony Abbott.
Também afirma que o sequestrador está armado e tem uma bomba, além de duas outras espalhadas na cidade. A veracidade do conteúdo da mensagem não foi confirmada.
"Estamos desesperados", diz Cláudia, que é proprietária de uma empresa de turismo em Goiânia. Ao ver a mensagem no perfil da prima no Facebook, ela conta que tentou contatá-la via WhatsApp, sem resposta.
Ainda de acordo com Cláudia, o irmão da vítima está em frente ao café e acompanha a movimentação no local junto com a polícia.
Segundo ela, Marcia nasceu em Goiânia, mas mora na Austrália com pais e irmãos há cerca de 25 anos. Lá, ela trabalha como gerente de projetos em um banco ao lado do café e também atua como personal trainer, relata.
Cláudia diz que o sequestrador está usando principalmente o celular de mulheres reféns para publicar mensagens. Ela não soube informar se a família entrou em contato com o Itamaraty, uma vez que a família é naturalizada australiana, relata.