Um avião de combate estava envolvido na queda do voo MH17 da companhia Malaysia Airlines, derrubado no leste da Ucrânia em julho, afirmaram investigadores russos.
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Um militar ucraniano que desertou para a Rússia afirmou ter visto a decolagem de um avião com mísseis ar-ar e retornar sem os projéteis após a queda da aeronave, segundo a comissão russa que investiga o caso.
"Segundo esta testemunha, o avião comercial Boeing-777 do voo MH17 pode ter sido derrubado em 17 de julho por um avião militar Su-25 da Força Aérea ucraniana pilotado pelo capitão Voloshin", afirma um comunicado.
A testemunha, que foi submetida a um detector de mentiras, segundo os investigadores russos, viu a decolagem do avião de uma base aérea, onde estava de serviço, perto de Dnipropetrovsk, segundo a comissão.
A fonte afirmou ter visto o avião decolar com mísseis ar-ar R-60.
"A testemunha percebeu pouco depois que o avião retornou para a base sem os mísseis e ouviu o piloto afirmar: 'o avião estava no lugar errado na hora errada", segundo o comunicado.
O comitê de investigação destacou que está disposto a compartilhar as provas com os investigadores internacionais.
O voo MH17 da Malaysia Airlines, que viajava de Amsterdã a Kuala Lumpur, foi derrubado em 17 de julho no leste da Ucrânia.
As 298 pessoas a bordo, das quais mais de dois terços eram holandesas, morreram na tragédia.
Em um primeiro relatório divulgado em setembro, os investigadores internacionais afirmaram que o Boeing 777 havia sido atingido no ar por "projéteis de alta energia", mas não confirmaram se seriam mísseis.
O relatório definitivo deve ser divulgado em meados de 2015.