As equipes contratadas pela Austrália para procurar o avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde março, não encontraram qualquer pista, após rastrear uma área de 7 mil quilômetros quadrados (km²) no Oceano Índico, informaram nesta quarta-feira (26) fontes oficiais.
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“Até a data foram feitas buscas em cerca de 7 mil quilômetros”, diz comunicado do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas (JACC, na sigla em inglês) da Austrália, país que coordena a operação pela sua proximidade com o local das buscas.
O avião da Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo, após mudar de rumo, na sequência de uma “ação deliberada”, segundo especialistas, cerca de 40 minutos depois de ter decolado de Kuala Lumpur com destino a Pequim.
A área mapeada encontra-se no chamado “sétimo arco”, uma curva que se estende em frente à costa ocidental da Austrália, onde os especialistas estimam que o avião tenha caído.
Inicialmente, as equipes de resgate acreditavam que a área de 600 quilômetros de largura e 90 de comprimento ficava a oeste de Perth, mas no mês passado novas análises determinaram duas regiões prioritárias ao sul daquele ponto.
O chefe da Autoridade de Transportes da Austrália, Martin Dolan, assegurou hoje ao diário The West Australian que a busca pelo MH370 está “encaminhada” e atribuiu a definição de duas áreas de busca a diferentes metodologias utilizadas no cálculo da trajetória.
Dolan descartou que haja discrepâncias entre as cinco equipes de investigadores, cujo consenso inicial teve por base os dados disponíveis. Contudo, com nova informação, “os resultados das diferentes metodologias não coincidem exatamente”.