O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta segunda-feira o assassinato de um militar iraniano de alta patente no Iraque. Segundo sites islamistas, ele atuava como assessor das Forças de Armadas na luta contra os jihadistas.
No domingo, os Guardiães da Revolução, o exército de elite do regime iraniano, anunciaram a morte do general de brigada Hamid Taghavi "morto como mártir" durante uma missão para assessorar o exército e os voluntários iraquianos contra o EI em Samarra (110 km ao norte de Bagdá).
Em um dos foros que divulgam os comunicados dos grupos jihadistas, foi publicada uma foto da vítima com sua cabeça marcada por um círculo vermelho e a legenda "foto do infiel Hamid Taghavi que foi assassinado por homens do EI na região de Samarra". O EI não detalhou as circustâncias da morte.
Teerã sempre negou ter tropas no Iraque, mas admitiu ter enviado armas e assessores militares. O Irã não participa da coalizão internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira, foi celebrado o funeral oficial do general de brigada Hamid Taghavi, com a presença de políticos e militares de alto escalão.
O Irã pretende frear o avanço dos jihadistas sunitas do EI no Iraque e na Síria, para onde também enviou especialistas a fim de assessorar o regime e evitar que os terroristas se transformem uma ameaça direta contra o país.