Os trabalhos de retirada da balsa Norman Atlantic que pegou fogo no domingo (28) na costa da Albânia terminaram, anunciou o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, nesta segunda-feira (29).
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Segundo a Marinha, 414 pessoas foram resgatadas da balsa de bandeira italiana, fretada pela operadora grega Anek Lines, que viajava de Patras, no oeste da Grécia, para a italiana Ancona.
Inicialmente, a companhia da balsa havia dito que 478 pessoas estavam a bordo (411 passageiros e 56 tripulantes -22 italianos e 34 gregos). As autoridades não explicaram imediatamente as diferenças entre os números.
Mais dois corpos foram encontrados, aumentando para sete o total de mortos, anunciou a Guarda Costeira italiana.
INCÊNDIO - A embarcação partiu às 17h30 (13h30 de Brasília) de Patras com destino à Itália através de Igumenitsa.
O fogo começou na garagem na balsa, onde havia 222 veículos, por volta das 4h (meia-noite em Brasília) por motivos ainda desconhecidos.
Quando as chamas começaram, a embarcação estava a 45 milhas náuticas da ilha grega de Corfu e a 22 do litoral italiano.
RESGATE - As condições meteorológicas na região, que atrapalharam as operações de resgate por toda a madrugada, melhoraram por volta das 7h30 (horário de Brasília), indicou Varvitsiotis. O resgate foi finalizado por volta das 11h (de Brasília).
Proprietária do Norman Atlantic, a empresa italiana Visemar di Navigazione não se pronunciou.
O barco foi construído em 2009, tem 186 metros de comprimento e pode receber 492 passageiros, segundo sites especializados.
Portanto, no momento do acidente estava com sua capacidade quase completa.
Na operação participaram sete embarcações privadas, uma fragata da armada grega e quatro lanchas da guarda litorânea, além de três helicópteros e dois aviões das Forças Aéreas grega e italiana. A guarda costeira italiana, por sua vez, enviou um rebocador.
A guarda litorânea italiana também enviou três helicópteros e duas lanchas de supervisão.
O resgate foi coordenado pelas autoridades italianas, com apoio da Grécia.