Dois tunisianos e três iemenitas foram transferidos na terça-feira da prisão de Guantánamo ao Cazaquistão, anunciou o Pentágono.
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Os cinco prisioneiros, que nunca foram julgados e que foram declarados como "liberáveis" em 2010 ou até mesmo antes, passaram mais de 11 anos em Guantánamo, Cuba.
Eles foram levados em um voo militar americano e chegaram ao Cazaquistão na terça-feira às 23h15 de Washington (02h15 de Brasília desta quarta-feira), indicou à AFP o tenente-coronel Myles Caggins, porta-voz do Pentágono.
O presidente Barack Obama prometeu fechar a prisão de Guantánamo, criada para abrigar suspeitos de terrorismo após os atentados de 11 de setembro de 2001, antes de concluir seu mandato.
A transferência dos cinco homens foi aprovada por unanimidade após uma análise exaustiva realizada por várias agências americanas, disse o Pentágono em um comunicado.
Com estas transferências, 28 delas em 2014, restam 127 detidos na base americana em Cuba.
Os libertados são os tunisianos Lotfi Ben Ali, de 49 anos, conhecido como Mohamed Abdul Rahman, cuja libertação havia sido aprovada em 2006, e Adel al Hakeemy, de 49 anos.
Os outros três são os iemenitas Asim Thabit Abduláh al Jalaqi, de 46 anos, Mohamed Ali Husein Janaynah, de 46 anos, e Sabri Mohamed Ibrahim al Qurashi, de 44.
"Em conformidade com as exigências legais, o secretário de Defesa (Chuck Hagel) informou ao Congresso a intenção dos Estados Unidos de transferir estes indivíduos", disse em seu comunicado o Pentágono, ressaltando que esta libertação foi coordenada com o governo do Cazaquistão para garantir que ocorresse nas "condições de segurança e de direitos humanos apropriadas".