Afeganistão e Paquistão, que enfrentam diariamente atentados talibãs, condenaram com firmeza nesta quinta-feira o ataque terrorista contra a revista satírica francesa Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos e 11 feridos na quarta-feira.
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"Matar pessoas indefesas e civis é um ato terrorista de ódio; não há justificativas para este ato de ódio", declarou o presidente afegão, Ashraf Ghani, que apresentou seus pêsames ao seu colega francês, François Hollande, às famílias das vítimas e ao povo francês, segundo um comunicado.
Ghani também se reuniu nesta quinta-feira com o embaixador da França em Cabul para falar sobre o atentado em Paris.
A Charlie Hebdo havia recebido diversas ameaças por ter publicado caricaturas de Maomé no fim de 2011.
Em setembro de 2012, entre 200 e 300 pessoas se manifestaram em Cabul para denunciar a publicação por parte da Charlie Hebdo de novas caricaturas.
O Paquistão, ainda traumatizado por um atentado que deixou 150 mortos em uma escola de Peshawar em meados de dezembro, "condenou o ataque terrorista brutal de Paris" e apresentou suas condolências ao povo francês.
"Confiamos que a comunidade internacional seguirá se mostrando firme contra o terrorismo e levará os culpados por estes atos terroristas à justiça", declarou o ministério paquistanês das Relações Exteriores em um comunicado.