O ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, afirmou que até 700 cidadãos turcos se somaram ao grupo Estado Islâmico (EI) e alertou sobre o risco de atentados no interior da Turquia se estes extremistas voltarem ao país.
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"Há cerca de 500 a 700 cidadãos turcos que se uniram às fileiras do EI", disse o ministro, citado pela imprensa turca.
"Temos esta preocupação sobre estes combatentes: o que ocorrerá quando voltarem ao seu país?", se perguntou Cavusoglu.
Ele acrescentou que a Turquia impediu a entrada de 7.250 pessoas de outros países que tentavam se somar ao EI, e que outros 1.160 aspirantes a jihadistas foram deportados.
O ministro turco realizou este comentário uma semana após três jihadistas franceses, que diziam agir em nome do Estado Islâmico e da Al-Qaeda no Iêmen, matarem 17 pessoas em Paris.
O governo turco indicou nesta segunda-feira que Hayat Boumeddiene, companheira de um dos jihadistas franceses, entrou na Síria através da Turquia e teria se unido ao EI.