Doze pessoas foram detidas na madrugada desta sexta-feira na região de Paris como parte da investigação sobre os atentados jihadistas da semana passada na capital francesa, indicou uma fonte judicial. Os detidos, nove homens e três mulheres, serão interrogados sobre o possível apoio logístico que podem ter fornecido aos criminosos, com armas e veículos, disse a fonte.
Leia Também
- Polícia da Bélgica mata dois durante tiroteio em operação antiterrorista
- Atacantes da Charlie Hebdo utilizaram armas compradas na Bélgica
- Um detido em Berlim em grande operação contra islamitas
- Polêmico articulista Zemmour sob proteção policial após atentado ao Charlie Hebdo
- Funerais de cartunistas da Charlie Hebdo; apoio na França prossegue
Nos últimos dias, os investigadores vigiaram muitas pessoas localizadas a partir de elementos de DNA e de escutas telefônicas realizadas no entorno dos irmãos Said e Cherif Kouachi e de Amedy Coulibaly, que assassinaram 17 pessoas em vários ataques ao longo de três dias.
As investigações seguem em andamento nas localidades de Montrouge, onde Amedy Coulibaly matou uma agente de polícia municipal na semana passada, em Grigny e Fleury-Mérogis (Essone) e em Epinay-sur-Seine (Seine-Saint-Denis), segundo fontes policiais.
As detenções ocorreram após uma operação antiterrorista na Bélgica, embora as autoridades belgas sustentem que não existe relação entre as duas operações. A justiça espanhola também abriu uma investigação preliminar para esclarecer a permanência de Coulibaly em Madri com sua companheira dias antes do ataque em Paris, e na Alemanha a polícia fez nesta sexta-feira onze operações em Berlim contra o movimento islamita, detendo duas pessoas.