Caso

Cristina é livre para mudar de opinião, diz investigadora da morte de Nisman

Viviana Fein afirmou que vai se ater à investigação, e que a presidente é "livre para pensar"

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Publicado em 22/01/2015 às 16:46
Presidência da Argentina
Viviana Fein afirmou que vai se ater à investigação, e que a presidente é "livre para pensar" - FOTO: Presidência da Argentina
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BUENOS AIRES, ARGENTINA - Viviana Fein, a encarregada do esclarecimento da morte do promotor Alberto Nisman, declarou que Cristina Kirchner "é livre para pensar, como qualquer cidadão", mas que ela se aterá à investigação e ao que vai conseguir descobrir.

"A presidente pode pensar que foi um suicídio, depois pode mudar sua posição, pensar que pode ter sido uma indução ou um homicídio", afirmou no prédio da Promotoria. A declaração foi feita depois de a presidente publicar em seu site uma carta aberta na qual afirma que Nisman, encontrado morto no domingo (18), não cometeu suicídio e que a morte faz parte de um plano para desestabilizar seu governo.

Em uma carta prévia, Cristina indicava acreditar na hipótese de suicídio. Fein já declarou que o disparo que matou Nisman foi feito por ele mesmo, apesar de ter dito que não descartava outras hipóteses. Quando revelou o resultado negativo do exame para rastrear se havia resquícios de pólvora nas mãos do promotor morto que podiam indicar que ele efetuou o disparo, ela usou a palavra "lamentavelmente" para descrever o resultado.

Além da promotora Fein, o caso também é conduzido pela juíza Fabiana Palmaghini. Em seus perfis em redes sociais, essa magistrada publicou críticas ao governo. A presidente argentina escreveu, no texto que publicou em seu site, que tinha conhecimento dessas críticas. Além disso, no texto, também acusou a juíza de ter aceitado uma versão de um falso suicídio em um outro caso.

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