A justiça holandesa autorizou nesta terça-feira a extradição aos Estados Unidos de um hacker russo suspeito de ter roubado os dados de mais de 160 milhões de cartões de crédito invadindo os sistemas de empresas americanas e europeias.
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"O Estado holandês pode extraditar o hacker russo Vladimir Drinkam aos Estados Unidos", anunciou um comunicado do tribunal de Haia.
Drinkam é suspeito de um dos atos de pirataria informática mais importantes já realizado contra empresas privadas ocidentais.
A defesa de Drinkamn se opunha à extradição por medo de que fosse perseguido em outros estados dos Estados Unidos por crimes que não aparecem no pedido de extradição.
Vladimir Drinkman preferia ser extraditado à Rússia, que também havia pedido sua extradição, país onde sua filha e sua ex-mulher residem.
Drinkman e quatro coacusados são suspeitos de ter penetrado nos sistemas de quinze companhias, entre elas o operador Nasdaq, a companhia aérea JetBlue e a Visa Jordania.
A justiça federal americana acusa os suspeitos, quatro russos e um ucraniano, de terem roubado os dados de 160 milhões de cartões bancários, que depois revendiam entre 10 e 50 dólares cada um.
Dimitri Smilianets, um dos cinco suspeitos, foi detido em 2012 na Holanda e extraditado aos Estados Unidos.
Os outros três suspeitos seguem foragidos.
Neste caso, um hacker da Flórida, Albert González, se declarou culpado e foi condenado a 20 anos de prisão.