O Japão continua a intensificar a colaboração com a Jordânia para a libertação de Kenji Goto, o jornalista japonês que é refém do Estado Islâmico. "Há desenvolvimentos na colaboração com a Jordânia", disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Yasuhide Nakayama, em declarações transmitidas pela emissora pública NHK.
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Nakayama, que lidera uma equipe especial em Amã para gerir a crise dos reféns, acrescentou que os dois países partilham o objetivo de libertar também o piloto jordaniano Muaz Kasasbeh, refém do Estado Islâmico desde dezembro. Segundo ele, Tóquio e Amã devem trabalhar em conjunto para resgatar tanto Goto como Kasasbeh.
Em gravação divulgada na internet no fim de semana, o grupo jihadista pediu a libertação da extremista Sajida Al Rishawi, condenada à morte na Jordânia por tentativa de atentado, em troca da libertação do jornalista japonês.
O diário Jordan Times afirmou na segunda-feira (26) que o Estado Islâmico propôs uma troca dois mais dois: que consiste na libertação do piloto e do jornalista em troca de Sajida e de outro jihadista condenado em 2008 pelas autoridades jordanianas.
A possibilidade de uma troca, que Tóquio e Amã ponderam com cautela há vários dias, foi rejeitada publicamente pelos Estados Unidos, aliados do Japão e da Jordânia.
O porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, disse em uma coletiva de imprensa, que a troca "entraria dentro da mesma categoria" que pagar por um resgate e que supõe aceitar as exigências de um grupo terrorista.