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Ucrânia, Rússia e separatistas reúnem-se nesta sexta para negociar trégua em conflito

Última rodada de conversações em Minsk, em 24 de dezembro, não gerou qualquer acordo

Agência Brasil
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Publicado em 29/01/2015 às 16:45
Foto: U.S. Embassy Kyiv Ukraine/Divulgação
Última rodada de conversações em Minsk, em 24 de dezembro, não gerou qualquer acordo - FOTO: Foto: U.S. Embassy Kyiv Ukraine/Divulgação
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Representantes da Ucrânia, dos separatistas, da Rússia e Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce) voltam a se reunir nesta sexta-feira (30), em Minsk, para negociar uma trégua no conflito, que voltou a se agravar esta semana.

“O Grupo de Contato sobre a Ucrânia informou a representantes bielorrussos da realização de uma reunião em Minsk em 30 de janeiro”, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia.

Segundo comunicado da presidência, pouco antes o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, tinha apelado ao Grupo de Contato, composto por um ex-presidente ucraniano, o embaixador russo em Kiev e um representante da Osce, para “realizar consultas urgentes [com os rebeldes]  e obter um cessar-fogo imediato”.

Autoridades separatistas de Donetsk confirmaram à agência France Presse que terão representantes em Minsk, mas manifestaram dúvidas sobre a data.

“Se o encontro ocorrer em Minsk, naturalmente vamos participar. Mas não quero precipitar as coisas, porque, no passado, negociações foram anuladas várias vezes”, disse Andrei Pourguine,  presidente do ‘parlamento’ da república separatista.

O dirigente da república rebelde vizinha de Lugansk, Igor Plotnitski, informou à agência Ria Novosti que também enviará representante. “Se houver documentos para assinar, eu e (o ‘presidente’ de Donetsk) Alexandr Zakhartchenko também iremos”, acrescentou.

A última rodada de conversações em Minsk, em 24 de dezembro, não gerou qualquer acordo. Por isso, a situação no Leste da Ucrânia degradou-se, com os rebeldes lançando, em meados de janeiro, nova ofensiva contra as forças ucranianas.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, desde o início do conflito, em abril de 2014, mais de cinco mil pessoas já foram mortas.

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