Investigação

Importante ex-espião intimado por morte de promotor na Argentina

Dias antes de aparecer morto, Nisman acusou a presidente Cristina Kichne do acobertar envolvidos no caso do atentado antissemita que em 1994

Da AFP
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Publicado em 05/02/2015 às 10:10
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Dias antes de aparecer morto, Nisman acusou a presidente Cristina Kichne do acobertar envolvidos no caso do atentado antissemita que em 1994 - FOTO: Foto: AFP
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O ex-agente de inteligência argentino Antonio "Jaime" Stiuso, conhecido como o espião mais poderoso do país, foi intimado a prestar depoimento nesta quinta-feira como testemunha na investigação da morte do promotor Alberto Nisman.

Stiuso, que trabalha para a Secretaria de Inteligência argentina desde 1972 e praticamente um desconhecido do grande público, deve comparecer ao gabinete da promotora Viviana Fein, que conduz o caso da morte de Nisman.

Segundo o jornal La Nación, a intimação foi feita em função dos últimos resultados de testes que estavam pendentes e que indicaram que Stiuso falou por telefone com Nisman por 12 minutos na noite de sábado, véspera do dia 18 de janeiro, quando o promotor foi achado morto com um bala na cabeça.

Quatro dias antes de aparecer morto, Nisman acusou a presidente Cristina Kichner, seu chanceler Héctor Timerman e assessores do governo do suposto acobertamento de ex-dirigentes iranianos no caso do atentado antissemita que em 1994 matou 85 pessoas.

O caso divide o país entre quem acha que Nisman foi uma vítima do governo e os que denunciam um complô internacional para desacreditar Kirchner.

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