Depois da alegação de estupro de uma passageira em Nova Déli, na Índia, o Uber, aplicativo de celular que conecta passageiros e motoristas particulares, vai lançar um "botão de pânico" e outros recursos de segurança para seus usuários no país asiático.
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Segundo post no blog da empresa, os passageiros poderão, a partir de quarta-feira (11), acionar a polícia local pressionando um botão de emergência dentro do aplicativo, caso algo de errado aconteça durante a viagem.
O Uber também disse que uma equipe criada para tais ocasiões receberá o chamado e estará disponível para ajudar as autoridades.
Além disso, um recurso de "rede de segurança" permitirá aos usuários compartilhar detalhes de suas corridas e localização em tempo real com até 5 amigos ou familiares.
Uma porta-voz da empresa sediada em San Francisco, nos EUA, disse à agência de notícias France Presse que as iniciativas eram "específicas para a Índia".
No mês passado, uma passageira disse ter sido estuprada por um motorista em dezembro. Ela entrou com um processo contra o Uber, alegando que o serviço não fazia o bastante para manter seus usuários protegidos.
Para o Uber, "botões de pânico" físicos causariam "confusão" aos passageiros, já que seus motoristas são independentes e podem trabalhar para outras plataformas.
A empresa, no entanto, não rechaça completamente a ideia -desde que haja apenas um botão do tipo nos carros, os motoristas sejam encarregados de instalá-los e alertem a polícia diretamente.