O presidente americano, Barack Obama, pediu na terça-feira ao Congresso que apoie seu combate ao grupo Estado Islâmico (EI) sem limites geográficos, excluindo o uso de forças terrestres.
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Com o equivalente a uma declaração de guerra, Obama seria autorizado a continuar a luta contra o grupo jihadista sobre uma base legal mais sólida, ao mesmo tempo em que teria uma cobertura legal no âmbito doméstico.
A mesma significa um aumento da pressão sobre o EI - que atualmente controla zonas da Síria e do Iraque - quando o governo iraquiano prepara uma grande ofensiva terrestre em um prazo de meses.
Mas as intensas negociações com os legisladores americanos obrigaram a Casa Branca a limitar os poderes de Obama para mobilizar militares, tanto no que diz respeito as suas modalidades quanto ao seu alcance.
A solicitação "não autoriza o uso das Forças Armadas dos Estados Unidos (...) em operações de combate terrestres", é possível ler no texto enviado ao Congresso. No entanto, não haverá limites ao âmbito geográfico das ações militares.
Isso não exclui operações de forças especiais, mas impede uma invasão terrestre ou uma missão de paz.
"Esta autorização do uso da força militar deverá ser concluída três anos depois da promulgação desta resolução conjunta, a menos que seja autorizada novamente".
Obama também deverá informar ao Congresso a cada seis meses.
Os militares americanos realizam desde meados de 2014 ataques aéreos contra o EI na Síria e no Iraque.