O assassinato de três estudantes muçulmanos, mortos na terça-feira por um homem hostil às religiões, em Chapel Hill (sudeste dos EUA), é "brutal e atroz", avaliou nesta sexta-feira o presidente americano, Barack Obama.
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"Nos Estados Unidos, ninguém deveria ser agredido pelo que é, por sua aparência ou por suas crenças", declarou Obama por meio de um comunicado da Casa Branca.
Esta foi a primeira reação do presidente ao triplo assassinato, cuja motivação ainda não está clara.
A polícia não determinou ainda se as vítimas, Yusor Abou-Salha, Razan Abou-Salha e o marido de Yusor, Deah Shaddy Barakat, foram executados por causa de sua religião ou devido a uma briga de vizinhos.
Milhares de pessoas assistiram aos funerais dos três na quinta-feira.
"Tal como vimos, com a presença de tantas pessoas nos funerais destes jovens americanos, formamos uma única família americana", acrescentou Obama.
O suposto autor do triplo homicídio, Craig Stephen Hicks, de 46 anos, entregou-se à polícia após o incidente e foi detido. Ele é acusado de assassinato e pode ser condenado à pena de morte ou à prisão perpétua.